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POLÍCIA

Polícia cumpre 15 mandados de prisão em operação para combater guerra de facções

Também estão sendo cumpridas 32 ordens de busca e apreensão. Investigação ocorre há um ano.

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A Polícia Civil está cumprindo, nesta quinta-feira (14), um total de 15 mandados de prisão preventiva e 32 ordens de busca e apreensão. A operação é para combater uma suposta ‘guerra’ entre facções rivais que atuam em Araguaína, no norte do Tocantins. A ação foi chamada de Guerra do Peloponeso. (continua abaixo)

Os mandados estão sendo cumpridos em Palmas, Araguaína e Guaraí, além de um alvo encontrado em São Luiz (MA). A operação é realizada pela 1ª Divisão de Combate ao Crime Organizado (DEIC, de Palmas) e Grupo de Operações Táticas Especiais (GOTE), sob o comando do delegado Eduardo de Menezes. Outras unidades da Polícia Civil participam da operação nas três cidades.

Segundo a polícia, o objetivo da ação é desarticular uma célula de organização criminosa atuante em Araguaína. O grupo seria responsável por furtos e homicídios em uma ‘guerra’ travada com a facção criminosa rival para ganhar território na cidade.

Prisões

Até às 10h tinham sido presos 14 alvos da operação, sendo nove em Araguaína, três em Palmas, um em Guaraí e outro na cidade de São Luís do Maranhão. Segundo a polícia, foram presas as lideranças do grupo no Tocantins, chamados de ‘gerais’.

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A Secretaria de Segurança Pública não divulgou o nome dos alvos, mas afirmou que foram presos: o geral do estado, geral do progresso, geral de Araguaína, geral de São Luís do Maranhão, geral de Redenção-PA, entre outros.

Todos os presos vão responder pelo crime de associação criminosa, além dos demais que já são investigados. Eles serão levados para a Unidade Penal Barra da Grota, Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPPP) e Casa de Prisão Provisória de Guaraí.

“A ação ocorreu conforme o planejado e conseguimos efetuar a captura desses indivíduos de alta periculosidade e que são os responsáveis por espalhar terror em Araguaína, e também em outras cidades do Tocantins e estados vizinhos. Agora, as investigações terão continuidade a fim de que a Polícia Civil do Tocantins possa apurar a extensão dos crimes por eles cometidos”, ponderou comentou o delegado Eduardo de Menezes.

Investigação

A Secretaria de Segurança Pública informou que a investigação tem quase um ano e conseguiu identificar os principais membros do grupo, encarregados de coordenar e executar os ataques contra integrantes da facção rival.

O grupo criminoso recebia suporte da cúpula nacional da organização criminosa, por meio de lideranças de São Paulo. Os criminosos seriam responsáveis por orientar os membros do Tocantins em como recrutar membros e melhorar a captação de recursos para aquisição de armas de fogo.

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As investigações apontaram os criminosos tinham até acesso à frequência de rádio da Polícia Militar. Com isso, conseguiam se esquivar das operações e investidas contra pontos de venda de drogas.

Um dos suspeitos presos, conforme a polícia, é suspeito de integrar um grupo de extermínio da facção e é suspeito de 12 homicídios em São Luiz do Maranhão.

Além das prisões, foram feitas buscas na Unidade Penal Barra da Grota, em Araguaína e também na Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPPP). Foram encontradas e recolhidas várias anotações e números de contas bancárias, supostamente de membros da facção criminosa.

Guerra do Peloponeso

O nome da operação faz alusão à guerra civil travada entre as cidades-estados de Esparta e Atenas e ocorreu na Grécia Antiga entre os anos de 431 e 404 A Cristo e acabou depois de 27 anos de combates com vitória de Esparta. O objetivo dessa guerra era eliminar o máximo de oponentes rivais quanto possível, assim como entre as facções criminosas.

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POLÍCIA

Homem desvia mais de R$ 180 mil após receber aposentadoria de amigo por 10 anos

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Um homem foi indiciado por enganar o próprio amigo para conseguir receber um benefício previdenciário. Ele teve acesso ao dinheiro da vítima por dez anos, sendo desviado mais de R$ 180 mil no período. O caso aconteceu em Paraíso do Tocantins.

Segundo a Polícia Civil, o investigado, hoje com 46 anos, ajudava o amigo, de 42, que foi declarado como incapaz para trabalhar. Por isso teria acesso ao receber o benefício da Previdência. Em 2008, o suspeito foi constituído como responsável para receber o dinheiro e, teoricamente, repassar à vítima, mas isso não aconteceu.

O real dono do benefício se manteve nesse período com ajuda de parentes, informou a polícia.

Por causa da fraude, o homem vai responder pelo crime de apropriação indébita majorada e se for condenado, poderá pegar uma pena de até 5 anos de prisão.

 

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