O deputado estadual Zé Roberto (PT), encaminhou nota à imprensa nesta tarde, onde deu suas primeiras palavras oficiais a respeito da Operação Rota 26 da Polícia Federal, deflagrada na manhã desta segunda-feira, 3. O deputado é alvo de inquérito que investiga contratos entre 2007 e 2008, iniciados pela CGU (Controladoria Geral da União), os quais o prazo do convênio foram prorrogados. 

 

Confira na íntegra a nota do deputado: 

Companheiras e companheiros,

Hoje, ao me preparar para sair de casa para exercício matinal, fui abordado pela Polícia Federal, que bateu na porta da minha casa com mandato de apreensão de equipamentos eletrônicos (celulares e tabletes) e intimação para ir à PF prestar esclarecimentos sobre um inquérito, no qual, eles não sabiam me informar do que se tratava.

A primeira mentira dita pela grande imprensa e que se espalhou na internet é que o mandato foi coercitivo, e isso não é verdade, fui e voltei dirigindo o meu veículo. Na Polícia Federal tive acesso à parte do inquérito, que é sobre convênios de 2007 e 2008, onde foi iniciado o processo em 2015 pela Controladoria-Geral da União (CGU), oito anos depois de ter feito as obras nos assentamentos de estradas. A maioria das perguntas foram referentes a prorrogação do prazo do convênio.

Quem é gestor sabe da dificuldade desses convênios em relação ao atraso de pagamentos. Todos os meus atos foram de acordo com o parecer da equipe técnica e jurídica do INCRA. Sempre tive bastante cuidado e zelo pelo bem público. Se foi prorrogado, foi para que as prefeituras concluíssem o trabalho.

Estou tranquilo, pois todos os procedimentos adotados foram de acordo com a Lei, inclusive os órgãos de controle diziam que em minha gestão, éramos muito mais rígidos que a própria Lei autorizava ser, exatamente para que as obras pudessem ser feitas e concluídas. Agradeço a solidariedade e reafirmo meu compromisso e luta com as trabalhadoras e trabalhadores, na luta para um país mais justo.

Deputado Zé Roberto – PT